quarta-feira, 13 de julho de 2011

Crítica de Leitor: «Desculpa, Mas Quero Casar Contigo»

«Depois do encantador "Desculpa mas vou chamar-te amor" eis que surge a continuação desta história de amor entre Alex e Nikki.
Dado o sucesso do primeiro livro, as minhas expectativas para a continuação eram mais que muitas e, tal como previa, Federico Moccia não me desiludiu.
"Desculpa mas quero casar contigo" revela-se um turbilhão de sentimentos e emoções.
O pedido de casamento, por exemplo, leva qualquer leitor a imaginar-se na pele de Nikki, uma sortuda! E mesmo a pessoa mais céptica em relação ao amor, fica enternecido com tal gesto! No entanto, este livro aborda também o lado menos positivo do amor e até da amizade... que, por vezes, enfrenta provações que nos levam a questionar se é mesmo isto que queremos e até colocam o amor em questão...
Romântico, comovente, esplêndido, são alguns dos adjectivos com os quais posso descrever este livro e, no entanto, tornam-se poucos para conseguir demonstrar o que realmente senti ao lê-lo.
Será finalmente relevado o que acontecerá a Alex e Nikki, às suas amigas Ondas que entraram para a faculdade ou no mundo do trabalho, e até mesmo dos amigos de Alex, que vêem as suas vidas darem uma grande reviravolta.
Confesso que não gostei nada da entrada de novas personagens que irão afectar principalmente Nikki e Alex, mas isto deve-se ao meu lado romântico que queria apenas ver a felicidade das personagens principais.
Acho imensa graça à facilidade com que o autor faz alusões a filmes e músicas, revelando assim outros dos seus gostos, além da escrita.
Apesar de o livro ter quase 600 páginas, a sua leitura flui com imensa facilidade, na minha opinião demais até, pois chega a uma altura em que o fim é inevitável e ficamos tristes por isso.
Tudo isto para dizer que tanto o primeiro como o segundo livro me arrebataram o coração, são livros de que dificilmente me irei esquecer e estão já na minha lista de favoritos.»
Paula Teorgas, Segredo dos Livros

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Crítica de Leitor: «Desculpa, Mas Quero Casar Contigo»

«Depois de ler "Desculpa, mas vou chamar-te amor", não pude deixar de "penar" pela continuação, e eis que chegou ela e depressa me arrebatou!
Em "Desculpa, mas quero casar contigo", as relações dos nossos protagonistas Niki e Alex são postas em causa, assim como as dos que os rodeiam.
As Ondas amadurecem, seguem vidas profissionais e estudantis, novas "aquisições" são feitas, passando de meninas rebeldes a mulheres maduras.
Os amigos de Alex sofrem grandes abalos nos seus casamentos, mas nem todos têm um final infeliz!
Passado o período de lua-de-mel, Alex e Niki vêem-se rodeados de tentações, medos e frustrações... sonhos e corações partidos... mas o amor triunfa, e nada mais acrescento!
Com a sua escrita inovadora, real, jovial e actual, Federico Moccia faz as delícias dos verdadeiros românticos como eu!
Para além de um enorme fenómeno literário, Moccia é também um criador de "modas" no que diz respeito a demonstrações públicas de afecto... "eu e tu... três metros acima do céu"... cadeados em candeeiros... "rapariga dos jasmins fica comigo"... e um inovador e perfeito pedido de casamento com que só este autor nos poderia presentear!
Se, para alguém, existe uma mínima dúvida em relação a este livro, digo-vos que o comecem já a ler... o turbilhão de emoções e acontecimentos na vida de todas as personagens desta linda estória de amor são-nos retratados de uma forma tão bela e natural, que parece reflectir-se em nós... viciante, hilariante e penetrante são alguns dos imenso adjectivos que poderei utilizar para descrever o final da estória de Alex e Niki... uma excelente surpresa, da qual nunca duvidei do seu êxito :)
Volto a afirmar que F. Moccia é, sem dúvida alguma, o melhor romancista da actualidade!»

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Crítica de Leitor: «Desculpa, Mas Quero Casar Contigo»

«Como tive a oportunidade de o mencionar anteriormente, vou ter grandes dificuldades em vos fazer passar o que senti ao ler este livro, de exprimir o quanto gostei .Um livro que me despertou várias emoções, Federico Moccia é um verdadeiro contador de história que envolve o leitor de uma forma extraordinária e apaixonante.
Para quem não leu "desculpa, mas vou te chamar de amor" vou tentar fazer um pequeno resumo. Niki é uma rapariga de 17 anos, extrovertida e muito intensa. Num acidente conhece Alex que tem 37 anos. Aqui nasce uma história única de amor, como referi na opinião que dei sobre o livro mostra a força do amor, aquele que não domina, que dá, não tem regras e acredita.
Agora com "Desculpa, mas quero casar contigo" o romance de Niki e Alex contínua. Ela está na universidade e Alex contínua a ser o Guru da publicidade. Todos os amigos à sua volta estão a passar fases mais difíceis. Os amigos de Alex estão a separar-se e as ondas ainda se estão a encontrar.
Alex cada vez mais apaixonado pede Niki em casamento de uma forma extraordinária, devo acrescentar.  E de repente Niki vê a sua vida do avesso, tem dificuldades em  aguentar a pressão da organização de um casamento em que todos têm opinião e todos querem dar o contributo. E para ajudar nesta altura Alex está com uma nova campanha e o tempo é pouco.
O amor no dia-a-dia sofre o desgaste, começam os ciúmes e as desconfianças.
Tanto Niki como Alex sentem-se tentados, aparecem novas personagens que lhes dão apoio, que se aproximam deles, mas o amor verdadeiro acaba por triunfar....e mais não posso acrescentar senão conto-vos a história toda.
Federico Moccia salienta que o amor pode sofrer desgaste, pressão até mesmo novas oportunidades mas nós somos os únicos capazes de dar a volta. Porque há amores que se tem de lutar, não só pelo que já vivemos mas principalmente pelo que ainda podemos viver e construir.
O enredo continua fluído, com várias personagens e histórias paralelas mas nunca nos sentimos perdidos. Porque Federico Moccia escreve como se fosse um guião em que tudo tem uma sequência. Tanto que compara situações da vida das personagens com filmes, aqui definitivamente aparece a sua outra paixão o cinema.
O autor cria um enredo mágico com personagens que nos marcam, que nos fazem sonhar.
Eu não gosto de sublinhar os livros, mas com este fui incapaz porque há frases que marcam.
Ninguém fala de amor como o autor.
Espero ter conseguido transmitir o quanto gostei deste livro ...e o quanto o aconselho.»
Esmiuça o Livro

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Imprensa: Federico Moccia

«O escritor que apaixonou os miúdos italianos

Dos seus livros nasceram bestsellers, filmes e um movimento que chegou à Muralha da China. O seu quinto romance foi agora publicado em Portugal e Clara Silva falou com o autor

"Três Metros Acima do Céu", o primeiro romance de Federico Moccia, foi rejeitado por todas as editoras italianas em 1992. Mas o escritor de 47 anos resolveu pôr algumas centenas de exemplares a circular entre amigos e conhecidos e continuou a carreira como guionista de cinema e televisão. "Fiquei surpreendido quando as editoras me disseram que não", conta Federico Moccia. "Parecia-me uma história bonita, daquelas que as pessoas gostam de ler. O destino quis que tivesse razão."
Onze anos mais tarde saía-lhe a sorte grande. Um dia, Ricardo Torzi, um produtor de cinema, entrou numa papelaria e reparou numa rapariga que tirava fotocópias. "Qual é a disciplina?", perguntou-lhe, pensando que eram apontamentos da escola. Afinal era um romance. Tozzi apontou o título do livro e perguntou à sobrinha da mesma idade se lhe parecia familiar. "Claro que sim, no liceu já todas lemos". Foi aí que decidiu comprar os direitos de "Três Metros Acima do Céu", a história de amor de dois adolescentes em Roma, e adaptá-lo ao cinema. Por sua vez, Moccia voltava a bater às portas das editoras e seria bem recebido.
O quinto romance do escritor italiano "Desculpa, Mas Quero Casar Contigo", chegou agora às livrarias portuguesas, mas em Itália foi publicado em 2009. É uma continuação de "Desculpa, Mas Vou Chamar-te Amor", um dos bestsellers de Moccia, que não põe de parte um terceiro livro da saga - "depende de Alex e Niki querem voltar a ser protagonistas". É como se as personagens existissem mesmo. Niki, uma adolescente extrovertida de 17 anos, e Alex, um homem bem-parecido de 37 que trabalha numa agência de publicidade, tornaram-se ídolos dos jovens em Itáliam como estrelas de rock ou cinema. "Os mais novos sentem-se próximos da minha escrita porque relato coisas do quotidiano. Por exemplo, uma declaração de amor numa ponte. É normal que um jovem ao ler isto sorria, porque provavelmente já fez uma declaração destas ou gostaria de fazer."
Federico Moccia pode considerar-se pioneiro num movimento. Depois do livro "Quero-te Muito", publicado em Itália em 2006 e em Portugal em 2008, centenas de casais apaixonados decidiram pendurar cadeados com as suas iniciais na Ponte Milvio, em Roma, como as personagens do romance fizeram para selar o seu amor. "Durante uns tempos andei à procura de uma lenda de amor que pudesse funcionar como ritual", explica Moccia. "Como não encontrei nenhuma, decidi inventar esta num lugar simbólico que até então só era conhecido por motivos históricos." A coisa pegou de tal forma que vários monumentos por todo o mundo começaram a ser invadidos por cadeados. Nem mesmo a Muralha da China escapou. "Só me apercebi que isso se estava a passar quando recebi alguns avisos de amigos e fiquei estupefacto. Tentei encontrar alguma coisa que na escrita pudesse ser estandarte do amor e eles adoptaram-no como símbolos, os apaixonados."
Federico Moccia começou como argumentista e ainda não pôs essa carreira de lado. Aliás, quando três dos seus livros ("Três Metros Acima do Céu", "Desculpa, Mas Vou Chamar-te Amor" e "Desculpa, Mas Vou Casar Contigo") foram adaptados ao cinema, foi ele que escreveu o argumento. "Adaptar um romance significa traí-lo um pouco, e isso é inevitável. Os códigos da duas linguagens são diferentes. Mas é uma traição na forma e não na essência."»
Clara Silva, jornal i

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Excerto: «Desculpa, Mas Quero Casar Contigo»

– Amo -te.
Apetece-lhe dizê-lo em silêncio, num sopro. Contudo, Alex sorri simplesmente e olha para ela. Está a dormir, entre os lençóis, relaxada. Doce, macia, sensual, a sua boca levemente a amuar, com os lábios entreabertos que ainda sabem a amor. O seu amor. O seu grande amor. Pára, fica rígido. Uma dúvida. «Niki, alguma vez gostaste de outra pessoa?» Alex fica em silêncio com os seus próprios pensamentos, imóvel, afastando-se um pouco como que para focar melhor. Sorri. «Não, é impossível. O que é que estou a dizer? A Niki gostar de outro… É impossível.» Depois, outra vez a dúvida, a sombra, algum espaço da vida dela a que ele nunca tenha tido acesso… A sua frágil segurança desvanece-se logo, tal como um gelado durante um 15 de Agosto na praia, entre as mãos de alguém que decidiu fazer dieta.
Já passou um ano desde que voltaram do farol, da Ilha Azul, aquela esplêndida ilha dos enamorados.
Num instante, está novamente lá.
Fim de Setembro.
– Alex, já viste? Não tenho medo!
Niki está numa rocha alta, completamente nua, como que desenhada no sol por trás dela. Depois, um sorriso em contraluz… e um grito.
– Vou -me atirar!
Dá um salto para o vazio. O seu longo cabelo escuro, com madeixas mais claras devido ao sol, ao mar e a todos esses dias passados na ilha, é repuxado para trás e depois pluf! Mergulha. Mil bolhas azuis à volta de Niki, que desaparece no mar azul. Alex sorri e abana a cabeça, divertido.
– Não acredito, não acredito…
Depois levanta-se da rocha mais em baixo onde estava a ler o jornal e mergulha também. Num instante, volta a emergir perto das bolhas azuis, vendo-a aparecer com um sorriso.
– Então, gostaste? Tu não serias capaz, não tens coragem.
– O quê?
– Então anda… Força, atira-te!
– Não, agora não… Tenho outras coisas para fazer…
Riem divertidos e abraçam-se. Estão despidos e movem rapidamente os pés na água para flutuarem. Trocam um beijo salgado, suave, com o sabor doce do amor. Os seus corpos quentes aproximam-se e juntam-se na água fresca. Estão só eles, no meio do mar. Trocam mais um beijo, e ainda outro. Depois, uma lufada de vento… que levanta o jornal da rocha, para ir esvoaçar mais longe, mais para cima, como um papagaio sem fios que abre as suas asas com fúria e rebeldia. É como se se multiplicasse noutros jornais idênticos, puf, que também se abrem e caem por cima de Alex e Niki.
– Não! O meu jornal…
– Alex, o que é que interessa? O que é que querias saber?
Separam -se e nadam velozmente para apanhar as páginas molhadas. Alguma publicidade, uma má notícia, uma crónica, a política, a economia, o entretenimento…
– Estás a ver? É o meu jornal…
Passa-se um instante. Depois Alex sorri. «É verdade, o que é que eu queria saber? De que é que preciso? De nada. Tenho tudo, tenho-a a ela.»
Alex vê Niki dar um suspiro, revirar -se na cama como se tivesse ouvido todas as suas lembranças. Depois, ela respira mais fundo e recomeça a dormir como se nada fosse. E Alex, como que por magia, volta novamente para diante daquela fogueira acendida na praia, onde naquela noite comeram o peixe fresco depois de o terem cozinhado na madeira apanhada numa mata ali perto. A seguir, ficaram durante horas a olhar para as chamas que iam desaparecendo, ouvindo a respiração do mar para depois darem um mergulho de noite sob a lua nas poças criadas pela maré alta. A água do mar, aprisionada durante um dia de sol, estava naquela altura quente.
– Anda cá, vamos para dentro da gruta secreta, ou para dentro do seu reflexo, ou para a gruta arco-íris.
Tinham dado nomes a todos os recantos da praia, às poças naturais e às árvores, às rochas e aos rochedos…
– Pois é, essa aí é a rocha-elefante!
Tinha uma estranha curva parecida com uma orelha cómica…
– Aquela é a rocha-lua e a outra é a rocha-gato… Vês o que é aquela?
– Não, o que será?
– É a rocha-sexo…
Niki aproxima -se de Alex e dá -lhe uma mordidela.
– Ai! Niki…
– És tão chato… Pensei que nesta ilha fôssemos como na Lagoa Azul!
– Na verdade, eu estava a pensar no Robinson Crusoe e no Sexta-feira…
– Pois… Então vou virar mesmo selvagem!
Niki morde-o outra vez.
– Ai! Niki…
Perder o sentido do dia e da noite, do tempo que passa, não ter compromissos… Comer e beber só quando é preciso, sem problemas, nem discussões, nem ciúmes…
– Isto é o paraíso…
– Talvez, ou é muito parecido…
Niki sorri.
– O que estás a fazer?
– Apetece-me…
– Mas assim vamos parar ao inferno…
– Ao paraíso, desculpa, mas se te chamar amor, tenho licença…
Niki move os lábios soltando um murmúrio leve, à maneira de uma criança que não sabe o que dizer porque precisa de ser levada a sério. E de ser amada. Alex olha para ela e sorri.
Já passou mais de um ano desde que regressaram a Roma. Cada dia tem sido diferente, como se ambos tivessem levado à letra aquela música dos Subsonica: «Abitudine tra noi è un soggetto da evitare, tra le frasi di dolore e gioia, nei desideri, non ci si è concessa mai…»
Depois Niki matriculou -se no curso de Letras e começou logo a preparar as cadeiras. Alex recomeçou a trabalhar, mas aqueles dias passados na Ilha Azul marcaram-nos, proporcionaram-lhes magia e segurança… Contudo, alguns dias depois do regresso, Alex estranhou o dia-a-dia de sempre. Então decidiu esquecer tudo, para que nenhuma página da sua nova vida cheirasse a passado.
Assim, naquele dia, preparou uma grande surpresa.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Passatempo a decorrer no blogue Contraponto

Habilite-se a ganhar um exemplar do novo livro de Federico Moccia, Desculpa, Mas Quero Casar Contigo. Vá até aqui e participe.